Chanel - Cores e Poder

Quando história, poder e cor dialogam...


Chanel nunca foi apenas uma grife de luxo. Fundada por Gabrielle “Coco” Chanel em 1910, a Maison revolucionou a moda feminina ao libertar corpos dos espartilhos e ao colocar funcionalidade, conforto e elegância no coração do que vestir. Com símbolos icônicos, o tweed, a camélia, a pérola, o perfume Nº5, a marca construiu uma identidade que atravessa décadas, sempre reinventando-se sem perder sua essência. 


Tendências de paleta 2026: o neutro ressignificado + cores que afirmam.

Neutros naturais: off-whites translúcidos, beiges suaves, marrom terroso que transmitem conexão com a natureza e acolhimento.

Cores emocionais/intensas: verdes-azulados (teal), azuis profundos, amarelos manteiga, toques de laranja-âmbar, “Blue Aura”, cores que vibram, que destacam.

Tons suaves equilibrantes: Sage Green, “White Onyx”, azuis acinzentados — cores que tranquilizam, que respiram.

Contrastes entre luz e sombra, matéria fluida + transparência, metálicos sutis, a dualidade entre o clássico e o moderno, entre o visível e o etéreo.


Protagonismo de Awar Odhiang & o novo capítulo da Chanel

E é nesse cenário de cores e significados que surge Awar Odhiang, fechando o desfile Spring/Summer 2026 de Chanel. Ela se tornou apenas a terceira modelo negra a fechar um desfile Chanel em 115 anos de história da Maison. Um feito simbólico, que vai muito além do look: representa visibilidade, representatividade, o poder de se ver, de ser, no centro do palco. 

Quando ela sai no fim, sob um cenário galáctico de luzes, planetas e reflexos, vestindo neutros iluminados + detalhes que respiram cor, essa imagem não é apenas estética: é manifesto. Awar domina o espaço, celebra sua herança, reforça o valor da diversidade,exatamente aquilo que as tendências de cor para 2026 vêm pedindo: identidade própria + pluralidade visual.


Copy - Vanessa Mayara Pestili 

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