Enigmas do pensamento
Um dia pode ter vinte e quatro horas, mas alguns parecem conter a eternidade inteira dentro de si. Há dias que passam como um sopro, outros que se arrastam, densos, repletos de silêncios e pensamentos que ecoam.
Não sabemos o que o amanhã nos reserva, talvez seja um convite, talvez um enigma. O que realmente temos é este agora: o instante que pulsa, o breve respiro entre o que já foi e o que ainda será.
A vida continua sendo essa incógnita fascinante, um mar que muda de cor a cada amanhecer, uma caixa de surpresas que se abre com o simples gesto de acordar.
Às vezes me percebo fora de compasso, como se a melodia do mundo tocasse em um tom que ainda estou aprendendo a acompanhar. Mas há algo de bonito nesse desencontro: o coração segue batendo, insistente, como quem sabe que a desordem também é parte da harmonia.
E assim sigo, entre o desconhecido e o instante, entre o que me falta e o que floresce. Porque viver, afinal, é permitir-se sentir, mesmo quando tudo parece fora do lugar.










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