Imagem e cor

 Como é pensar o futuro enquanto se vive o presente?


Nos bastidores de cada coleção lançada nos pontos de venda, existe uma engrenagem complexa já dedicada ao desenvolvimento de duas próximas temporadas. Designers, estilistas, diretores criativos, pesquisadores de tendências, coolhunters, empresários, investidores e equipes multidisciplinares trabalham de forma integrada para antecipar movimentos culturais e transformar visões estéticas em produtos desejáveis.

O processo começa de maneira quase imperceptível: a observação de comportamentos emergentes, de estéticas urbanas, de texturas presentes na arquitetura, de nuances de cor encontradas na natureza e no cenário global. São insights iniciais que, ao serem analisados e organizados, se convertem em imagens e referências capazes de originar conceitos sólidos para o desenvolvimento de produtos.

Cada negócio conduz essa narrativa para um público específico — seja um segmento ou nicho — garantindo que todo o percurso criativo esteja alinhado às expectativas e desejos desse consumidor. A coerência entre conceito, mercado e produto é o que, ao final, transforma itens em objetos de desejo.

Para ampliar as chances de êxito, é essencial observar o que acontece ao redor do mundo: o que está sendo criado, quais inovações estão surgindo, quem consome marcas bem-sucedidas e quais comportamentos moldam novos mercados. Expandir o olhar para fora permite compreender melhor o que deve ser centralizado dentro do planejamento estratégico.

O Brasil já ocupa um espaço relevante no cenário global da moda. Aproveitar este momento é uma oportunidade para posicionar negócios à frente, e aqui não me refiro apenas ao movimento Brasil core, mas a uma visão mais ampla e consistente de identidade brasileira.

Compartilho nesta publicação pesquisas de cores, texturas, formas e registros visuais realizados para negócios de moda.


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