Do alto ninguém me tira mais.
Desde quando eu resolvi que era o momento de dar uma pausa na Vangá, eu já estava com um segundo trabalho em andamento. Isso já se soma 4 anos.
Dentro da cadeia da Moda nós também temos o corporativo, feliz ou infelizmente.
Desde o ano passado eu voltei para o corporativo e minha rotina de criação mudou. Potencializou meu lado gestão, pesquisa, análise de mercado e atividades de marketing.
A questão não são as tarefas corriqueiras dessa área, eu também fazia isso na Vangá, a questão está Intrinsecamente nas pessoas que passam a vida inteira nos formatos mais tradicionais possíveis dentro do corporativo.
Obviamente que não é meu caso, porém, o que fez parte ininterrupto quando se está nesse ambiente é lidar com egos obstinados em achar que sabem tudo e que opinião nenhuma de fora é equivalente ao poder de trabalho dele que faz a mesma coisa há 20 anos.
Eu também faço a mesma coisa há mais de duas décadas, a mesma coisa de maneiras diferentes. Quem para de ser curioso atualmente já ficou para trás há muito tempo. Serei sempre uma mente à frente do tempo, que faz acontecer um furacão até mesmo em um silêncio profundo com uma única ferramenta e a mais poderosa de todas, meu cérebro.
Os desafios humanos interligados por essa poderosa ferramenta nos faz em segundos estar no céu e despencar em ribanceira.
Eu poderia cair e me afogar nas águas raras desse poço seco, mas eu aprendi a enxugar as lágrimas, pegar impulso e subir.
Do alto ninguém me tira mais.
Alameda Sarutaiá - 24 de Abril de 2025, 22:29 - Vanessa Mayara Pestili
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