Fotografia salva minha vida.
Eu tenho saído de casa com protetor auricular, é essa minha realidade!
Depois que fui diagnosticada com Transtorno de Stress Pós Traumática, (TEPT), o jeito que eu consigo sair é esse, abafando o máximo que eu puder de barulhos externos. São Paulo é extremamente barulhento, principalmente no centro da cidade onde eu moro, e pra eu conseguir levar uma vida um pouco melhor eu decidi testar algumas coisas, formas de sair e etc. Tô viva, né? Não quero passar mais sei lá quantos meses trancafiada sem fazer as coisas que amo que é justamente estar na rua, fotografar, shows, exposições.
Alguns lugares eu consigo ir e passar muitas horas, lugares onde conheço bem, onde sei que tem pessoas que me conhece, me sinto mais segura. Fds passado fui em uma cachaça lindíssima, fui fazer o que amo: fotografar! De quebra fiz outra coisa que eu amo: Stylist para a noiva e a mãe dela.
Incrível como eu consigo, amo e tenho muita conexão com mulheres, é magnético, vejo no olhar das mulheres quando precisam de ajuda para algo, quando estão alegres, tristes, ansiosas. Como me sinto confortável quando quando estou rodeada delas. Nosso universo feminino é mágico.
Me sinto viva registrando momentos, mais uma vez a Fotografia me tirou da concha canceriana que eu me enfio e me colocou de volta pra vida. Tive oportunidade de conhecer pessoas incríveis, trocar informações sobre moda, técnicas fotográficas, lugares, vivências.
Obrigada universo por me surpreender mais uma vez.
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